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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Arte Incompreendida

Primeiro, vamos começar esse post tentando entender o que é a arte num conceito geral. Afinal, o que define realmente se uma obra é realmente artística? Sentimento. O sentimento exposto na obra, aquele com que a obra e feita, aquele que o autor quis expressar com sua obra e aquele que ele queria despertar nos que a vissem. A alma da arte está no sentimento. Se a alma da arte está no sentimento, então muitas coisas podem ser consideradas artísticas, desde um simples desenho bobo feito por uma criança, até aquela casa humilde e isolada construída com carinho pelos próprios membros da família para que seja o abrigo da mesma... Agora, o ápice do assunto: Não seria a manipulação uma arte? Onde o artista simplesmente tenta emular sentimentos que na verdade não sente, para instigar sentimentos que quer que seu espectador sinta? Sempre que eu digo que manipulação é uma arte muitas pessoas riem de mim ou me criticam. Eu nunca me preocupei em dar explicações para essas pessoas por que sempre sou

Aquele olhar fdp...

"Oh hell..." é a frase que geralmente se passa pela cabeça de alguém que se depara com um outro alguém que faça "aquele olhar fdp"... Não é um olhar comum, na verdade nem possui um significado fixo, tudo depende do momento. Você pode estar com mil raivas de uma pessoa e então essa pessoa lhe retribuir tal raiva com um olhar profundo a ponto de fazer você perdoá-la por qualquer atrocidade que tenha lhe cometido. Você pode estar gostando de um certo alguém e esse alguém lhe olha de uma forma intensa e mordisca o lábio inferior quase imperceptivelmente (a ponto de só você perceber) e então você fica sentimentalmente desprotegido contra aquela pessoa. Você pode estar numa profunda depressão, mas só de olhar para os olhos felizes de uma outra pessoa e seu dia pode mudar. Sim, a essência do "olhar fdp" está na intimidade. O olhos são a porta da alma (clichê, mas verdadeiro) e dependendo de como é a troca de olhares você desmancha. Por isso esse é um "olhar

Poesia Inacabada

Após a Hora Zero Sobre passos frenéticos e incógnitos, Eternos vagares sob a luz do luar, A madrugada se abre e desaflora Para quem a queira deslumbrar. O silêncio prevalece nas ruas frias, Sussurros carentes do amigo vento, Uivos de casais apaixonados Mal podem ser ouvidos nesse alento Gatos fuçam lixos como cães. Cães dormem em esquinas abandonadas, *Pardais mortos em ninhos vivos *De penas multilaceradas A cada metro avançado Uma nova solidão é descoberta Na vida sem vida da madrugada, Dama pura de tão deserta Almas penadas que se cruzam De imediato ignoram Presenças que não sejam suas; Esgueiram-se rápido em qualquer rua... Com sua graça de eterna apaixonada Preenche vidas, corrói almas Destrói qualquer barulho ou ruído *Com sua essência desgraçada ----- Quando comecei essa poesia, pretendia fazer uma poesia com mesmo número de versos da "Violões que Choram" (que muito amo!) de Cruz e Souza, porém com temática voltada para a madrugada. Apesar de eu ter tremendas inspiraçõ

Aquele maldito dia...

Sabe quando você tem aquele dia infortunado onde parece que todas as já extintas entidades do caos e do azar estão olhando apenas pra você? Aquele tipo de dia que por si só influenciaria no ânimo de muitos dias futuros por boa parte do ano? Pois bem, lá vamos nós... Segunda-feira ensolarada. Não sei por que, mas eu odeio dias de sol. Não sou do contra, só amo mais o branco das nuvens, ou cinza das chuvas, ou negro da noite do que o azul do dia. Sim, o sol é bonito, mas ele me incomoda (que fazer?). Ainda estava sem internet por esses dias e com meu PC voltando a apresentar sintomas estressantes de problemas de hard e software. Por motivos estranhos e bagunçados que omitirei aqui acabei sendo recrutado para ajudar na montagem da festa de aniversário de uma amiga. Tudo bem, amigo é pra essas coisas. Carreguei algumas peças pesadas por um breve percurso e depois ajudei a encher papos com quase desconhecidos enquanto pouco a pouco percebia em pensamentos que "Esse não é o meu lu

"Rise From Your Grave"

Voltei. Depois de um reveillon um tanto conturbado, porém divertido. Depois de um começo de ano parado e um tanto depressivo. Depois de um aniversário (que não era meu) agitado que me deixou triste. Depois de um belo banho de chuva que me fez reganhar forças. Voltei com a compreenssão quase plena de minha inconstância e quase loucura. Tendo consciência de minha frequente paranóia e também das ondas repentinas de depressão. Tendo admiração maior por quem eu já fui e certa repudia por quem passei a ser. Voltei e espero continuar... ----- PS: Internet em casa de novo, voltando à ativa. PC ainda com um ou outro problema, mas nada que uns sacodes no software não resolvam por enquanto... Nota Idiota: O título da postagem é uma frase que se ouvia no começo de cada nível de um antigo jogo de Mega Driver conhecido como "Altered Beast" (que eu jogava na época que Zagalo estava prestes a dizer sua famosa frase "Vocês vão ter que me engolir!", se bem me lembro). E sim, sou um