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Mostrando postagens de julho, 2011

Peça Divina

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(Desculpem, sem ânimo pra escrever algo antes do conto... Só posso dizer que gostei de escrever, não vou dar detalhes sobre inspiração nem nada, só dar o aviso de sempre que eu não releio e edito, sempre demoro uns meses pra fazer isso, então desculpem erros ou vícios de linguagem.)  Ele escolheu o caminho mais difícil. Sabia como tudo ia acabar desde o começo, já esperava tudo de ruim que havia lhe acontecido, mesmo assim escolheu o caminho mais difícil, por que foi o caminho que ele quis. Também sabia que o meio mais fácil nunca é o certo. Nunca. Odiava generalizar, mas não havia alternativa quando se tratava de certo e errado. Certo é certo, errado é errado.  Agora estava em pé frente aquele abismo. Sozinho. Não podia se mover, pois estava justamente na beirada dele e era uma beirada sem boa sustentação. A cada suspiro podia ouvir como se a terra remoesse um pouco mais até o momento que aquela beirada despencasse.  Estava sentado havia alguns minutos. Já nem sabia qua

A Última Tormenta

(Eu queria postar um outro conto aqui, mas como ainda não escrevi... depois eu faço. Enquanto isso posto esse conto que escrevi tem uns dias. Mais uma vez... conto não relido, desculpem quaisquer erros.) Uma tempestade vinha lá fora. O vai-e-vem do barco era nostálgico, algo eterno e místico que sempre conseguia embalar sua embriagues aliviando qualquer efeito de enjôo ao invés de aumentá-lo. Deve ser pelo costume, aquele barco era sua casa a um longo tempo. Em breve iria abandoná-lo. Quantos meses se passaram desde a última vez que havia pisado em solo? Foram realmente meses? Será que não foi há alguns dias atrás que tinha aportado numa pequena cidade para um saque rápido? Se foi, será que ele realmente desceu do navio? Não se lembrava, mas ainda estava muito vivo em sua memória o tedioso dia em que encontrou o primeiro fio de cabelo branco de sua barba. Passara a raspá-la todos os dias desde então. A tempestade lá fora se aproximava. Naquela manhã ele havia acordado com uma dor infer

Egocentrismo

Não sei definir o que houve, acredito que apenas não me interesso mais em ler blogs. Até alguns dias atrás nem tinha vontade de postar nada também, mas essa vontade pelo menos está voltando. O desinteresse pelos blogs da maioria ainda é forte. Vou ler apenas uns blogs que são impossíveis de me ausentar, depois tento voltar a ler os outros (e mil desculpas a esses por essa minha fase de blogueiro egoísta). No mais, continuarei postando dia sim, dia não. Se não quiserem ler nada compreenderei de coração. Abraços.

Brincadeira Boba de Blog...

(Nota Inicial: Eu escrevi essa merda toda tem umas horas atrás, mas a merda da minha net resolveu cair e não deu pra postar na hora. Agora perdi a vontade, mas vou postar mesmo assim por que não quero ter escrito essa bosta em vão. E se você rir em algum momento dessa bosta, muito obrigado, consegui tirar algo bom disso.) Ta... Eu ando tão, mas tãããão desanimado com o mundo blogueiro (e peço aqui mesmo desculpas aos outros blogueiros pela minha ausência) que acabei entrando nessa de brincadeiras pela pura falta de vontade de postar algo novo. Nem sou de brincadeiras, então. Nota: Ta, vou ser bem radical em algumas respostas por que to meio estressado (sem motivo, como sempre). Dez coisas sobre mim: 01 - Eu já roubei (belo começo de brincadeira, não? Mas relaxem, foi mais por besteira mesmo e hoje eu sou uma pessoa "do bem"). 02 - Eu nunca matei, mas acho que teria coragem (e gosto) de fazer isso. 03 - Eu praticamente tenho uma coisa bem parecida com a TPM, mas que fica quase

Encontro Aleatório

(E mais uma vez venho eu com um conto meio grandinho. Tive a idéia hoje no buzão voltando pra casa. Deixo a cargo de quem ler e me conhecer tentar descobrir que parte é verdadeira e que parte não é. Outra coisa que quero falar logo é que ainda não reli o texto, escrevi e mandei, depois conserto qualquer coisa... Boa leitura.) Ônibus é um porre, ninguém gosta de pegar ônibus pra fazer nada. Útil? Sim. Confortável? Nunca. Assim sempre pensara ela e assim ela pensava naquele momento, pelo menos pensava até se distrair com alguma coisa fútil, uma de suas habilidades da qual ela mais se gabava. Nuvens, o céu estava com algumas delas e nelas ela se perdia. Enquanto estava no ponto já tinha de distraído com algumas delas, observando o leve vagar com que elas percorriam o céu. Uma coisa que ela nunca entendia é como as pessoas conseguiam ver formas das mais variadas nas nuvens, por que ela própria não via nada além de gigantescos algodões voadores que ela tinha imensa vontade de desfazer em