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À Sete Chaves

Quanto tempo havia passado? Quantos livros perdidos havia adquirido? Quantas histórias novas de antigos livros não terminados ainda não havia transcrito? Quantos quantos? Pegou a chave do bolso, velha, com leves princípios de ferrugem e colocou na fechadura com alguma dificuldade. Girou com força e abriu a porta, o cheiro de mofo exalou num expirar forte e cansado. Haviam inúmeros livros espalhados no chão. Logo percebeu que muitos nem eram próprios da primeira ala - e por um instante se deu conta de que nem lembrava mais quais eram as alas que vinham em seguida, mas isso realmente não importava. Deu um suspiro cansado enquanto se lembrava do Tolo. Sorriu, a princípio suave, mas que tentou aos poucos tomar conta de sua boca numa enorme gargalhada. Levou a mão na boca contento o sorriso e balançou a cabeça. Precisava arrumar aquilo… Não. Precisava antes de tudo fazer o que realmente veio fazer. Ignorou o quanto pode a organização do Tolo passando pela ala das janelas a