Ensaio sobre a loucura...

… sim, eu sei, o título é pretensioso, mas hoje minha pretensiosidade está nas alturas, então.

 O que eu queria mesmo era escrever um longo texto explicando por que eu me sinto “atraído” pela loucura. Mas vou resumir por que não estou conseguindo colocar os pensamentos na ordem que quero.


 O fato é que eu queria ser louco. Não sei dizer o tipo de loucura que queria, mas a loucura por si só te faz agir sem pensar, ou melhor sem se importar com consequências... às vezes eu até acabo agindo assim. Acho que qualquer um. Mas as vezes eu queria isso por completo, me entregar de vez às vontades que batem e não me importar com mais nada.

 Isso não é um pensamento de hoje, é coisa que já remoía na minha cabeça há uns dez anos, mas que se aquietou por que eu havia encontrado paz dentro de mim mesmo. Mas é como diz o ditado: “Se queres paz, prepara-te para a guerra.”, e tardou, mas a guerra finalmente retornou à minha cabeça e cá estou eu dizendo coisas sem sentido num desabafo incontido.

 Eu gosto da loucura por que não há nada mais sincero que ela: a impulsividade, a libertinagem, a ausência de preocupação alheia, o egocentrismo. Ela é cativante, maravilhosa, te envolve. Seduz...

 Bom, focando no tema, loucura é assim, a verdadeira liberdade, a liberdade além da libertinagem, onde você é sincero com tudo e todos, com o mundo e consigo mesmo, e se forem te julgar apenas dirão: “Olhem, ele é louco!”, e isso será apenas mais uma verdade que confirmará sua existência livre,

 O mais belo dos loucos, é que eles não tem nada a perder. E você?

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