Pequenas Crônicas - Crenças Infantís

5 de Agosto de 2009

Lembro que, quando pequeno, olhava para a lua e em algumas noites percebia aquele belo “halo” angelical que parecia ser feito das cores do arco-íris e a circudeava. Achava que apenas eu o via e dei a ele o carinhoso significado místico de mau agouro. Depois que aprendi sobre o arco-íris e seu efeito prisma, pressupus que aquele “halo místico” fosse apenas o luar refletido na umidade das nuvens e, já descrente, me desapontei.

Hoje, sempre que olho para aquele efeito do luar refletido na umidade das nuvens, um lado meu insiste em ver um “halo místico” que significa mau agouro. Gostaria de ainda vê-lo assim, não por gostar de agourar a vida alheia, mas pelo simples fato da crença... O mais curioso dessa boba história é que sempre que via o “halo místico” notícia ruim chegava depressa, era certo como uma flecha de Guilherme Teo. A questão que martela minha cabeça de prego é: “No que acreditar então?”...

Comentários

  1. "A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério.
    Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras."
    (Albert Einstein)


    beijos

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  2. Acreditar nos "sinais" que a vida dá sempre! Bjo!

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  3. As teorias construídas na nossa infância são deliciosas, embora permeadas por um tanto de suspense... E quando há o embate com a realidade, quando a vida adulta aos poucos vai nos chamando... Ah, como é chato!!!

    Ler você é feito passear um pouco nesse teu labirinto interior... Eu adoro isso.

    Beijo, Olhãozinho.

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  4. O que acreditávamos na infância era cercado de uma magia tão legal e lembramos sempre...Linda crônica!abraço,chica

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  5. Quando vamos crescendo, as simples coisas vão perdendo o seu encanto. Como seria beneficente para todos nós apreciar a vida com a visão de uma criança. Tudo é novidade, misterioso e encantador... A vida seria mágica :)

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  6. Olá Mago Fie!

    Como diria Paulo Coelho " é preciso que saibamos como ler sinais''. Talvez isto tudo queira lhe dizer algo em particular. Realmente a medida que o tempo passa alguns de nossos conceitos ou pontos de vista vão mudando de acordo com a nova carga de experiência e conhecimento que vamos recebendo. Entretanto apesar de hoje querermos ser deserto escaldante e amanhã uma praia, no final tudo ainda será areia.Bela postagem.

    Então camarada, eu sei que não gosta de selos ou coisas afins, no entanto resolvi indicar teu blog para ganhar o selo ''sunshine award'' lá na pagina SELO/PRÊMIO no BSW( Blog do Super Will). Espero que goste.

    Super Abraço!!

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  7. Todos nós precisamos de nossas próprias historias e lendas, nem que seja pra colorir nossos sonhos.
    Pra que acreditar sempre na ciência e optar por retirar a magia das cores do arco-iris??
    Minha sugestão seria que a sua próxima "superstição" seja um pouco mais positiva, exemplo: já pensou se toda vez que você avistar o halo do arco-iris você tiver um dia de sorte? Ou receber um elogio?

    Só uma dica!
    =D

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  8. Fie, o seu texto me inspirou a querer escrever sobre algo nesse sentido. Não somente sobre a inocência e a magia que nos envolve nos dias de criança, mas também sobre essa constante contradição de ciência X crença.
    No mais, de fato, nada mais reconfortante do que a leveza de alma que a gente carrega na infância.
    Não há como não sentir falta.

    Bjs!

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  9. Acho nao precisamos acreditar em tudo, porque nem tudo tem porquês. E assim como as lendas, temos mais é que fantasiar, mudar os atores, as falas, as cenas. Mas virar cético também num dá, a pessoa fica insuportável.


    Novo endereço Fe: http://sou-da-cris.nets.at/

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