Sofrimento

Tenho vontade de morrer,
pular de um abismo
só para não sofrer.
A verdade é o que digo,
o que me dói no coração.
Seus olhos são só dele,
ela é minha maldição.
Ambos são, somente, a faca
que penetra fundo meu coração.
O sangue escorre pelo peito,
encharca minha camisa.
Abro os olhos e vejo a verdade:
Não há faca, sangue, ninguém.
Somente eu e a solidão.
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Aí está a poesia mais antiga que eu tenho. Fiz em meio à uma pré-adolescência conturbada e depressiva (nota-se, não?). O curioso é que eu não lembro bem de estar realmente apaixonado por alguém na época. Lembro de uma Mariana (ou seria uma Ana Paula?), mas o sentimento não era assim tão forte.

Parece que meu velho (ou seria novo?) eu já tinha as características dramáticas e exageradas do meu novo (ou seria velho?) eu...

Comentários

  1. Essa poesia me fez lembrar dá época (ou melhor, de 1 anos atrás) em que eu sofria por um amor não correspondido. Felizmente isso passou, talvez não tenha sido realmente um "amor".
    Adorei a dramaticidade da poesia. :)

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