Resposta
Ele estava sozinho e fazia tempos que não ficava sozinho em casa. Não era por que ninguém o deixava em paz, mas por que ele não gostava de ficar em paz. No passado era um depressivo solitário, mas conseguira superar a dor da solidão com o amor familiar.
Casara com uma linda mulher e tinha bons filhos, davam problemas de vez em quando como qualquer bom filho, mas eram sua alegria sempre. Os amava acima de tudo e cada um na família a complementava. Também teve a sorte de poucos e conseguira casar com o amor de sua vida.
Sua mulher havia conseguido um emprego recentemente e com seus filhos agora mais velhos e estudando em tempo integral, alguns horários durante a noite ele ficaria sozinho. Ficava perguntando se iria ter que combater seus demônios como antigamente, se eles voltariam a lhe atormentar e se aquilo definharia de novo sua vida.
Agora se olhava frente a um espelho, nos próprios olhos, e sentia suas velhas amigas vindo lhe atormentar. No reflexo de suas próprias pupilas ele começava a contemplar ali mais uma vez seus demônios, incerteza, depressão, solidão... Tudo que ele fez foi apenas sorrir de volta. Finalmente ele tinha o que era preciso para confrontar a si mesmo.
Boa tarde, querido amigo.
ResponderExcluirSe ele se casou com a sua amada, esse amor é a melhor arma para combater os tais "demônios".
Não se pode ter tudo ao mesmo tempo.
Um grande abraço.
Muitas vezes o que acontece a nossa volta, por mais bacana que seja, não é o suficiente pra contentar esses tais fantasmas, persistentes,implacáveis... E volta e meia o encontro com eles diante do espelho acontece.
ResponderExcluirCiranda do maluco, como diz a música do Otto.
Beijos.
Nem vou me meter a comentarista, vim te conhecer porque te vi no cafofo da Cris. E só pra dizer, menino... que olho é esse? Não precisava nem ser inteligente...kkkkk... Bjo
ResponderExcluirHá uma linha tênue entre amor e solidão...
ResponderExcluirBeijo
http://juruzando.blogspot.com/
O passado nunca morre, apenas fica adormecido.
ResponderExcluirMas creio que agora ele possui motivos o suficiente para enfrentar os seus fantasmas sem medo.
Abraços! ^^
Pois é, eu sei que existem pessoas assim, como essa do seu conto, e eu diria que são pessoas que procuram pêlo em ovo. Eu diria para seu personagem: Vai ser feliz agora, rapaz, e deixa de onda. Quer ver sofrimento de fato? Vai trabalhar seis meses no Haití, como fez um amigo meu. O que ele conta é pavoroso, não sai tudo na mídia, mas a coisa lá é muito feia.
ResponderExcluirEu diria isso para o seu personagem, e nao para o autor do conto, combinado? rs rs.
Sobre karaokê, o duro para eu ter de enfrentar uma máquina dessas resume- se em: não bebo nada que nao seja chá e guaraná, (coca cola me dá insônia), e o segundo obstáculo é que, logo apos a gente cantar, a tal máquina nos dá assim, de cara, uma nota na tela. Tipo: 7,0, 6,0, 5,0. Já pensou? Vc se depara assim, a seco, sem anestesia, com dois supremos desafios: cantar em público, expondo-se ao ridículo, e ser julgado na hora, com nota e tudo. Ou seja: um maravilhoso e inestimável exercício de humildade e de romper barreiras.
Mas o legal é que, no karaokê, um monte de gente tb paga mico, ali, junto om todo mundo.
Recomendo para os tímidos!
Em tempo: desculpe a "longa missiva" mas não foi vc que já me chamou de prolixa? Entao, tá. Escrevo demais, para dizer pouco.
ResponderExcluirBuenos dias, caballero!
Olhe só para o detalhe: Um belo dia acordamos e descobrimos que podemos e até temos como,enfrentar aquilo que nos assusta!
ResponderExcluirPS: Será que vc tem facebook? Eu queria te add pra gente conversar por lá \o/
ainda bem que tinha demonios.
ResponderExcluirtudo muito bom...muito certinho é fria...rs
gostei daqui e te sigo
beijo