Um banco e um cigarro...
Nota do Autor Esse conto é um dos maiores que eu escrevi, por isso antes de começar aviso logo que não há garantias se ele vale a pena de ser lido, isso vai da cabeça de cada um, se serve de ajuda esse é um dos contos que mais amo e geralmente eu não gosto do que eu escrevo. =) Há anos não a via. Estava sentando no mesmo banco de praça de todas as noites que passaram juntos. Por que havia ligado mesmo para ela? Saudades, malditas saudades. Agora estava ali, feito o tolo que sempre fora, esperando alguém que provavelmente nunca viria. Por que ela quereria vê-lo? Ninguém gostaria de rever alguém que lhe causou tantas dores e confusões. Mesmo assim ele esperava; já estava ali há meia hora. A praça estava quase vazia, provavelmente por conta do horário. “No mesmo horário de antigamente.”; disse ele ao telefone. “Certo.”; ela respondeu, sem ânimo. Desligou ignorando o ar de desânimo da voz dela, na verdade talvez nem tivesse percebido, novamente iludido por sonhos,...